Uma das coisas que eu adorava aos domingos quando tinha 7 anos era a macarronada de Da. Tarcília. Eu ficava impressionado como as pessoas corriam lá em casa apenas para desfrutar desta receita simples como fritar ovos.
Como não sou Da. Tarcília, preciso fazer meus truques para chegar à um tempero que lembre um pouco o macarrão vermelho dela. Por isso segue abaixo meus truques com um plus especial vindo de Visconde de Mauá – RJ.
Ingredientes:
7 Tomates, quanto mais maduros melhor
1 lata de Extrato de tomate
1 Cebola picada
Azeite
Açúcar
Manjericão
Queijo Ralado
Preparo:
Pique a cebola, refogue no azeite até ficar bem murchinha mas sem queimar, coloque o tomate picado sem as sementes (deixei a pele pois gosto de sentir que isso aqui é tomate de verdade).
Refogue bem o tomate e quando perceber que está começando a dar água, acrescente o extrato de tomate, tampe a panela e deixe cozinhar por uns 15 minutos.
Verifique o sabor, pois agora precisará corrigir a acidez. O certo é não ficar doce, mas ressaltar o sabor do tomate assim como fazemos na cenoura vick. Ok, Ok… depois passo a receita da cenoura vick.
Enquanto isso com certeza você deixou a panela fervendo a água para cozinhar o macarrão, colocou uma boa dose de sal na água lembrando que é o único lugar que se coloca sal nesta macarronada.
Relaxe. Se ao experimentar o ponto al dente do macarrão e não sentir salgadinho, isso será corrigido com o queijo ralado.
Quando perceber que o molho estiver bem desmanchado e pronto para retirar do fogo, coloque um bom punhado de manjericão. Bom, sabemos que esse danadinho vai embora rápido, por isso conservo no freezer para os momentos de gula. Faço um pesto bem encorpado e congelo. Dessa forma em cada cubinho tenho aproximadamente uma mão bem cheia de folhas de manjericão. Medida ótima para um prato se você também adora este aroma pela cozinha. Sempre que utilizar congelado, coloque no final, pois o cozimento prolongado mata o aroma e sabor do manjericão.
O grand finale é um belo queijo ralado na hora. Nada de pacotinho, são muito secos e parecem mais um pó. O nosso não tem marca, trouxe da Delicatesse das Montanhas de Visconde de Mauá. A dona da lojinha me disse que vêm de um produtor de uma cidadezinha de Minas que não lembro o nome agora, mas estou muito arrependido por não ter trazido mais, além de ter deixado para última hora comprar o queijo de cabra que era divino e não ter conseguido trazer um pedaço.
Não sei se deixei algo no ar, mas se tiverem dúvidas pode perguntar, teremos o maior prazer em responder.
Bon apetite!